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Etna, Sicília, Itália
2 de novembro de 1999Desde o dia 27 de outubro, a cratera Bocca Nuova tem continuado com elevado nível de atividade, ainda que nenhum episódio paroxismal tenha ocorrido novamente desde aquele dia. Diferentemente das prévias semanas, a atividade tem sido contínua, e concentrada essencialmente no conduto mais ao norte da cratera, onde um grande cone piroclástico está rapidamente crescendo. A lava continua a fluir sobre a margem oeste da cratera, correndo posteriormente sobre o flanco oeste do vulcão sobre o topo dos fluxos mais iniciais. No dia 31 de outubro, a atividade nos hornitos na base leste-sudeste do cone intracratera Sudeste voltou a intensificar-se, produzindo novos eventos vulcânicos.
15 de novembro de 1999
Após outro episódio de formação de vigorosas fontes e fluxos de lava sobre o flanco oeste no início da noite do dia 3 de novembro, a atividade na cratera Bocca Nuova aparentemente diminuiu consideravelmente.
Fonte: Italy’s Volcanoes: The Cradle of Volcanology
Fuego de Colima, México
8 de novembro de 1999
No dia 4 de novembro, houve outra erupção de cinzas no vulcão Fuego de Colima, com a coluna de cinzas alcançando ~ 5 km acima do nível do mar.
Fonte: Volcano World
Guagua Pichincha, Equador
2 de novembro de 1999
Durante os dias 30 e 31 de outubro e o dia 1 de novembro a atividade sísmica continuou elevada, com a geração de 6.940 sismos de longo período, 1.774 tremores híbridos, 1 vulcano-tectônico e 77 sinais de queda de rochas. O domo de rochas no 2 que emergiu na superfície da cratera no dia 19 de outubro (veja informe do dia 21 de outubro) continua a crescer, gerando em alguns momentos, eventos de quedas de rochas na direção oeste. A atividade fumarólica continua a níveis normais, ocasionalmente formando colunas de gases e cinzas com até 800 m de altura, assim como o odor de enxofre e o nível de ruídos.
3 de novembro de 1999
O Instituto Geofísico da Escola Politécnica equatoriana informou que não têm havido explosões freáticas nos últimos dois dias (2 e 3 de novembro) no vulcão Guagua Pichincha. Entretanto, registraram-se 4.906 sismos de longo período, 860 tremores híbridos e 60 sinais de quedas de rochas neste período. As colunas de vapores foram inferiores a 1.000 m de altura. Uma câmara infravermelha confirmou a presença de uma fonte de calor muito intensa na zona do domo no 2 e seus arredores.
6 de novembro de 1999
Os informes do Instituto Geofísico equatoriano nos últimos dias indicaram que a sismicidade no vulcão Guagua Pichincha foi a seguinte: no dia 4 de novembro ocorreram 3.424 sismos de longo período, 436 tremores híbridos e 42 sinais de queda de rochas; no dia 5 de novembro houveram 3.115 tremores de longo período, 266 sismos híbridos e 49 sinais de queda de rocha; no dia 6 de novembro registraram-se 2.954 sismos de longo período, 509 tremores híbridos e 42 sinais de queda de rochas. Não houve explosões freáticas neste período, entretanto o domo no 2 continua gerando desprendimentos de rochas, o que provoca a formação de pequenos fluxos piroclásticos que movem-se da caldeira até a região da cabeceira do rio Cristal.
É importante destacar que a energia sísmica acumulada pelos tremores do tipo longo período, que começou no dia 21 de outubro com o crescimento do novo domo, mais que duplica a energia acumulada antes da erupção do dia 5 de outubro. Portanto, é muito possível que a próxima erupção provoque uma emissão maior de cinzas e gases que aquelas geradas durante a primeira semana de outubro. Esta erupção espera-se que aconteça em uns poucos dias ou semanas.
15 de novembro de 1999
No dia 8 de novembro constatou-se no interior da cratera do vulcão Guagua Pichincha a presença de um novo domo de rochas no setor ocidental do antigo domo (denominado de 1660). No dia seguinte, foi observado na região do conduto do novo domo um grande bloco de rocha com forma alongada ("espinha"), cuja altura estimada alcançou em torno de 75 m. Após a extrusão do domo a atividade sísmica diminuiu consideravelmente (quando a lava do domo alcança a saída do conduto, a resistência que impõem as rochas a esta saída de novo material fica menor, e em conseqüência disso, os tremores, que são a evidência desta resistência decrescem em número e magnitude), entretanto, o número destas continua importante. No dia 13 de novembro, durante um sobrevôo sobre a caldeira constatou-se que o diâmetro da mesma, de cujo centro emergiu o novo domo, aumentou e que o domo e a "espinha" diminuíram de tamanho devido aos deslizamentos de rochas. As explosões e emissões de cinzas podem repetir-se a qualquer momento devido ao conteúdo de gases no magma ou a novos colapsos do domo. Continua em vigor o alerta amarelo.
28 de novembro de 1999
Durante os últimos dias o vulcão Guagua Pichincha tem mantido uma alta atividade sísmica e alguns fortes eventos explosivos. No dia 17 de novembro houve 16 sinais sísmicos de explosões e as colunas de vapor ascenderam até uma altura de 2 km. Observações visuais realizadas no dia 18 de novembro, constataram que uma parte do domo formado no dia 8 de novembro deslizou para oeste depois das explosões do dia anterior, entretanto, o domo continuou seu crescimento. Na noite do dia 19 de novembro, ocorreu uma forte explosão que emitiu uma coluna de vapores e cinzas que alcançou uma altura de 9 km. No dia 23 de novembro, foi observado o crescimento de um novo domo (denominado de domo no 4) na região oeste da caldeira, no qual colapsos laterais de blocos geram a formação de colunas de cinzas com variadas alturas. No dia 24 de novembro, ocorreram duas fortes explosões, sendo que uma destas gerou uma coluna de cinzas com 10 km de altura e queda de material vulcânico em vários setores da cidade de Quito. Inspeções realizadas na zona do rio Cristal constataram a presença de grandes depósitos de fluxos de lama (lahares) formados durante a semana anterior, com 400 m de largura e 10 m de espessura, que ainda continuam emitindo gases devido ao calor que conservam. Na manhã do dia 25 de novembro, ocorreu novamente uma erupção do vulcão Guagua Pichincha acompanhada por emissão de cinzas, provocando uma queda de material vulcânico de pequeno tamanho na capital do Equador. Esta erupção, junto com a do dia anterior, formaram uma pequena cratera na parte superior do domo no 4 e o cobriram com um espesso manto de rochas pequenas e de material pulverizado, contudo, o domo ainda mantinha sua estrutura quase intacta e continuava com seu processo de crescimento. Entretanto, na noite do dia 26 de novembro ocorreu uma forte explosão que acarretou a destruição do quarto domo. Imagens de satélites revelaram que a coluna de cinzas formada se dividiu em duas partes: uma em direção a leste, alcançando menor altura, enquanto que a de maior altura, ultrapassou os 15 km de altura e dirigiu-se principalmente para oeste. Ambas as frentes de avanço de cinzas cobriram um segmento de 130 km. Inspeções no rio Cristal, encontraram rochas ainda quentes remanescentes da destruição do último domo e noticiaram uma temperatura de 40 oC nas águas do rio. Observações posteriores identificaram uma cratera de explosão com forma de ferradura onde ficava o domo no 4, no qual deste local saem colunas de gases de até 200 m de altura. O comportamento do vulcão Guagua Pichincha nos últimos meses está caracterizado pela ascensão, crescimento e destruição de domos na parte ocidental da caldeira. Logo depois da destruição do domo, ocorre uma diminuição temporal da atividade até a ascensão de um novo domo. A destruição dos domos se produzem com erupções de tamanho moderado que geram colunas de cinzas, que em alguns momentos depositam-se em pequenas espessuras na cidade de Quito.
30 de novembro de 1999
Na manhã do dia 29 de novembro, às 11 h e 34 min, ocorreu uma forte erupção no vulcão Guagua Pichincha, gerando uma coluna de cinzas com 8 km de altura e grande extensão no sentido horizontal, que se dirigiu para sudeste do vulcão. Esta erupção provavelmente significou a destruição de um possível novo domo (não mencionado pelo Instituto Geofísico Equatoriano) ou do restante do domo no 4. Depois desta explosão, a atividade das fumarolas no interior da caldeira aumentou. No dia 30 de novembro, a atividade sísmica também aumentou (11 sismos vulcano-tectônicos, 477 eventos de longo período, 37 sismos do tipo híbrido e 15 sinais de queda de rochas), o que provavelmente reflete o processo de crescimento de um novo domo (no 5) no setor ocidental da caldeira vulcânica. Investigações de campo mostraram a presença nas margens do rio Cristal de um fluxo piroclástico de blocos e cinzas que se locomoveu por este rio devido a explosão do dia 29 de novembro. O material depositado se encontra acima dos fluxos de lama que se depositaram anteriormente e sua temperatura ainda é alta. Se recomenda evitar o ingresso na área do rio Cristal devido ao alto perigo que representa este tipo de fluxo.
Fonte: Escuela Politecnica Nacional - Instituto Geofísico (Equador)
Iwate, Japão
28 de novembro de 1999
Um tremor com magnitude de 2,1 graus na escala Richter e duração de quatro minutos ocorreu na noite do dia 12 de novembro. Logo após este evento ocorreu um enxame de terremotos vulcânicos que se prolongou por duas horas. O hipocentro destes tremores sísmicos foi localizado entre 2 e 3 km abaixo da região oeste do vulcão. A atividade fumarólica nesta área tem aumentado desde Maio, junto com um incremento na quantidade de terremotos rasos, sugerindo a possibilidade de ocorrer uma explosão freática na região oeste do vulcão Iwate.
Fonte: Volcano Research Center - Universidad of Tokyo
Katla, Islândia
28 de novembro de 1999
O vulcão subglacial Katla, localizado abaixo da capa de gelo "Myrdalsjökull" no sul da Islândia, está mostrando sinais de atividade vulcânica. No dia 18 de julho, ocorreu uma pequena inundação repentina, provocada por aquecimento da capa de gelo acima do vulcão, que durou menos de 24 horas. Este evento foi precedido no dia 17 de julho por 20 minutos de tremores vulcânicos, que possivelmente estão associados a uma intrusão rasa de magma ou mesmo a uma pequena erupção subglacial. Desde o mês de agosto diversos abatimentos da porção superior da calota de gelo foram identificados na margem da caldeira Myrdalsjökull.
Fonte: Nordic Volcanological Institute
Kirishima, Japão
28 de novembro de 1999
Eventos de terremotos vulcânicos tem aumentado na região do vulcão Kirishima desde o dia 6 de novembro. O número variou de 12 eventos no dia 6 de novembro para 31 no dia 15 de novembro.
Fonte: Volcano Research Center - Universidad of Tokyo
Masaya, Nicaragua
30 de novembro de 1999
O vulcão Masaya aparenta ter começado um novo evento eruptivo. Imagens de satélite obtidas em 22 de novembro sugerem emissões de cinzas e vapores que começaram entre 19h e 20h com uma possível erupção às 22h. Uma nuvem de cinzas muito baixa, junto com um ponto quente (hot spot) que indica uma fonte de calor muito próxima a superfície, aparecem continuamente nas imagens de satélite.
Fonte: Smithsonian Institution - Global Volcanism Program
Popocatépetl, México
2 de novembro de 1999
A atividade no vulcão Popocatépetl tem oscilado, com períodos onde registram-se diversas exalações de pequena a moderada intensidade e duração variável, acompanhadas por emissões de gases e freqüentemente pequenas quantidades de cinzas, e momentos caracterizados por uma diminuição nos níveis de atividade. Algumas das exalações maiores produziram colunas de cinzas de até 1 km de altura.
6 de novembro de 1999
O CENAPRED informou que desde o dia 3 de novembro foi detectado um incremento moderado no nível de atividade do vulcão Popocatépetl, com episódios de tremores harmônicos (movimentos de magma) registrados às 15 h e 14 min e um microssismo do tipo "A" (vulcano-tectônico) de baixa magnitude, localizado no setor sudeste da montanha, às 19 h e 32 min. No dia 4 de novembro, novos tremores harmônicos foram identificados às 03 h e 35 min e às 04 h e 30 min da madrugada, sendo que às 11 h e 10 min, ocorreu uma exalação vulcânica moderadamente grande, com uma duração de 19 minutos, produzindo uma fumarola de gases, vapores e cinzas com 2 a 3 km de altura, que movimentou-se primeiramente para oeste e depois para norte-noroeste. Depois deste evento explosivo o vulcão permaneceu estável, apresentando em geral, baixos níveis de atividade, com algumas exalações de baixa intensidade e curta duração, gerando emissões de gases e pequenas quantidades de cinzas. Foram também observados alguns curtos episódios de tremores harmônicos de baixa amplitude.
Fonte: CENAPRED - Centro Nacional de Prevención de Desastres - México
Sakurajima, Japão
6 de novembro de 1999
Terremotos, em número de 450, foram registrados no lado sul do vulcão Sakurajima durante a semana passada. A Agência Meteorológica Japonesa tem pedido para os residentes próximos ao vulcão a ficarem em alerta devido ao aumento da atividade vulcânica.
Fonte: Volcano World
San Cristobal, Nicaragua
30 de novembro de 1999
O vulcão nicaragüense San Cristobal emitiu uma erupção de cinzas em torno das 19 h (GMT) no dia 22 novembro. Estas cinzas ascenderam em torno de 3 km de altura acima do nível do mar. Imagens de satélite tem mostrado um ponto quente (hot spot) periódico neste vulcão, o que indica uma fonte de calor próxima a superfície. As emissões de cinzas continuaram no dia 23 de novembro, mas estas aparentam ser de pequena magnitude, entretanto, a queda de cinzas provocada por estes eventos se estendem por 8 km desde o cume da montanha.
Fonte: Smithsonian Institution - Global Volcanism Program
Soufriere Hills, Ilha de Montserrat, Caribe
6 de novembro de 1999
A atividade no vulcão Soufriere Hills na semana entre 29 de outubro e 5 de novembro foi elevada, com muitas explosões freáticas, episódios de emissão de cinzas e enxames de tremores sísmicos. A rede de monitoramento sísmico ao redor do vulcão registrou 115 sinais de queda de rochas, 40 terremotos vulcano-tectônicos, 71 híbridos e 13 tremores de longo período. Nenhuma geração de fluxos piroclásticos foi observado durante os eventos explosivos. Observações visuais revelaram a presença de uma cratera relativamente grande na parte central do domo.
30 de novembro de 1999
O domo vulcânico do vulcão Soufriere Hills foi visível pela primeira vez no dia 27 de novembro desde a atividade de terremotos híbridos que ocorreram entre os dias 3 e 8 de novembro. Observações visuais revelaram um novo domo dentro da escarpa formada no dia 3 de Julho de 1998 no antigo domo. Este é o primeiro crescimento de domo observado no vulcão desde março de 1998. O domo possui próximo de 100 metros de largura e em torno de 60 metros de altura. Este novo domo, embora pequeno e localizado sobre uma parte relativamente estável do edifício vulcânico, representa um aumento moderado do risco nas imediações do vulcão.
Fonte: Montserrat Volcano Observatory e Smithsonian Institution - Global Volcanism Program
Tungurahua, Equador
2 de novembro de 1999
Nos últimos dias (30 e 31 de outubro e 1 de novembro) ocorreram no vulcão Tungurahua em torno de 80 explosões do tipo estrombolianas, que cobriram a região do cume da montanha com uma "chuva" de fragmentos piroclásticos incandescentes. Uma destas explosões lançou material até uma altura entre 600 - 800 m acima da cratera. O ruído gerado por algumas das explosões foi escutado claramente nas regiões próximas do vulcão. A altura máxima das colunas de cinzas e gases foi de 3 km, e depositou cinzas principalmente no lado ocidental da montanha. Cientistas do Instituto Geofísico equatoriano noticiaram que durante um sobrevôo na cratera foi possível notar o crescimento de um pequeno domo de rochas, provavelmente menor que 300 m de altura. A sismicidade tem se caracterizado por períodos de forte atividade, separados por momentos de pequenas manifestações.
3 de novembro de 1999
Segundo o Instituto Geofísico equatoriano, nos dias 2 e 3 de novembro, houve 56 explosões no vulcão Tungurahua, sendo que pelo menos dois destes eventos formaram colunas de cinzas e gases de 5 km de altura e produziram um forte ruído fazendo vibrar as janelas dos vilarejos localizados a até 12 km da montanha. Medidas COSPEC preliminares revelaram a presença de 9.892 ton/dia de SO2 na atmosfera.
De acordo com o jornal equatoriano La Hora, o governador da província de Tungurahua, Ignacio Vargas, informou que uma maior erupção poderia ocorrer nos próximos dias, de acordo com o comportamento que o vulcão está apresentando e o nível de explosões registrados. O novo domo é uma evidência de que a erupção está próxima, já que pode colapsar a qualquer momento e liberar a energia que se acumula em seu interior. De acordo com o diretor do Instituto Geofísico equatoriano, Hugo Yépez, a formação do domo no interior da cratera produz um tamponamento no conduto principal do vulcão, fazendo com que a energia não seja liberada suavemente, mas sim através de explosões que são vistas e sentidas nos setores vizinhos ao vulcão. O alerta laranja se mantém.
6 de novembro de 1999
Os relatórios sobre a atividade eruptiva no vulcão Tungurahua fornecidos pelo Instituto Geofísico equatoriano dos dias 4, 5 e 6 de novembro mostraram que houve 20 sismos de longo período, 7 tremores vulcano-tectônicos, 31 sinais híbridos e 79 eventos explosivos. Os eventos explosivos maiores produziram colunas de cinzas de até 05 km de altura e vibrações das janelas das casas próximas a montanha. Houve um pequeno incremento das explosões no dia 6 de novembro em relação aos dias anteriores, que foi acompanhada por uma grande quantidade de cinzas emitidas pelo vulcão.
15 de novembro de 1999
O vulcão Tungurahua continua apresentando uma importante atividade eruptiva, caracterizada por explosões repentinas, a intervalos de 25 a 35 por dia (erupções pequenas dentro do processo eruptivo que está em curso), que lançam material incandescente a várias centenas de metros acima do cume. As explosões estão crescendo cada vez mais em magnitude e são acompanhadas por fortes sons de detonações que são ouvidos a 20 km de distância do vulcão. A acumulação de materiais vulcânicos nos flancos da montanha está provocando a formação de constantes fluxos de lama que destruíram alguns segmentos da rodovia, na área evacuada, entre Baños e Penipe. O vulcão tem também emitido continuamente colunas de cinzas e gases que alcançam até 1,5 km acima do vulcão, provocando constante queda de cinzas nas regiões próximas a montanha. O fluxo de SO2 durante os últimos dias alcançou níveis entre 8.000 e 10.000 ton/dia. O nível de atividade sísmica continua elevado (vibração do conduto por onde saem os gases e cinzas), o que requer um intenso monitoramento. O alerta laranja continua em vigor.
28 de novembro de 1999
O vulcão Tungurahua continua com uma alta atividade, explosões freqüentes e emissões de cinzas constantes. Devido a quantidade de cinzas acumuladas nos flancos do vulcão, existe um alto risco de formação de fluxos de lama devido as freqüentes chuvas fortes que caem na região. No dia 16 de novembro, as colunas de cinza alcançaram 05 km de altura e se entenderam a uma distância de 100 km na direção noroeste. Na madrugada do dia 22 de novembro, duas explosões emitiram una grande quantidade de blocos e material incandescente que se depositaram nos flancos superiores do vulcão. Medidas COSPEC realizadas em 24 de novembro, registraram uma razão de 3.300 toneladas de SO2 por dia. O alerta laranja continua em vigor.
30 de novembro de 1999
O vulcão Tungurahua tem apresentado nos últimos dias uma diminuição na altura, possança e conteúdo de cinzas das emissões vulcânicas. O vulcão tem mostrado um comportamento caracterizado pelo fechamento temporário do conduto principal, devido ao resfriamento das rochas do domo de lava localizado no interior da cratera. Isto provoca o aumento da pressão interna do edifício vulcânico, que é liberada por explosões de variadas magnitudes que formam colunas carregadas de cinzas. As explosões mais fortes produzem fortes ruídos e provocam a vibração dos vidros das janelas de moradias até a uns 10 km de distância da montanha. Uma parte das cinzas é depositada nos flancos do vulcão, podendo ser remobilizada rapidamente por ação de chuvas, gerando fluxos de lama (lahares) suficientemente destrutivos para afetar vias de comunicação e terrenos agrícolas. O alerta laranja continua em vigor.
Fonte: Escuela Politecnica Nacional - Instituto Geofísico (Equador), Jornal La Hora e Smithsonian Institution - Global Volcanism Program
Villarrica, Chile
28 de novembro de 1999
Durante as ultimas duas semanas a atividade sísmica do vulcão Villarrica tem aumentado, mostrando um incremento na energia dos tremores, emissões de piroclastos que caem no interior da cratera e presença ainda que esporádica de eventos sísmicos híbridos. No momento se mantém o alerta verde - nível 2 - do sistema "semáforo", mas se a energia dos tremores aumentar e junto ocorrerem novas explosões com emissões de cinzas, se avaliará a possibilidade de avançar para o alerta amarelo - nível 3.
Fonte: Smithsonian Institution - Global Volcanism Program