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Cordón Caulle, Chile
O Servicio Nacional de Geología y Minería (SERNAGEOMIN), baseado na atividade sísmica durante os dias 30 de novembro-6 de dezembro, reportou que a erupção na zona de rifte Cordón Caulle, parte do complexo vulcânico Cordón Caulle-Puyehue, continuou em nível baixo. Durante os dias 1-3 e 5 de dezembro as plumas de cimas ascenderam entre 1,5-3 km acima da cratera. No dia 1 de dezembro, imagens de satélites mostraram uma pluma de cinzas que atingiu 100 km na direção sudeste e provocou esparsa queda de cinzas nas direções opostas, O e NO. Durante a noite a cratera ficou incandescente. No dia 2 de dezembro uma pluma de cinzas alcançou o Oceano Atlântico. No dia 5, a pluma se deslocou por 100 km na direção NO.
Segundo o SERNAGEOMIN plumas observadas durante os dias 8-9 de dezembro ascenderam 3,0-3,5 km acima da cratera e se deslocaram por 90 km na direção SE no dia 8 de dezembro e 250 km na direção ENE no dia 9 de dezembro. Queda de cinzas foi reportada a leste do vulcão durante os dias 10-11 de dezembro.
A erupção do vulcão Cordón Caulle continuou em pequena intensidade durante o período entre 14-20 de dezembro segundo o SERNAGEOMIN. Plumas foram observadas por câmeras de videos durante os dias 14-15 de dezembro ascendendo a 2,4-2,5 km acima da cratera e plumas foram identificadas em imagens de satélites se deslocando por 30-50 km na direção SE, S e NE e por 4-270 km nas direções SE, S e NE durante os dias 14-18 de dezembro.
Pequenas explosões incandescentes foram observadas durante as noites de 21-24 de dezembro. Plumas ascenderam entre 1,0-2,5 km acima da cratera nos dias 22-23 de dezembro e 5 km de altura no dia 26 de dezembro. Imagens de satélites mostraram plumas de cinzas se deslocando entre 20-250 km em diversas direções durante os dias 21-26 de dezembro.
O Nível de Alerta permanece em vermelho.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report
Tungurahua, Equador
O Instituto Geofísico-Escuela Politécnica Nacional (IG) reportou que a atividade sísmica permaneceu a mesma da semana anterior no vulcão Tungurahua, mas o número de explosões aumentou durante o período entre 30 de novembro-6 de dezembro. Blocos incandescentes se deslocaram por 1 km sobre os flancos da montanha e sons semelhantes a “rugidos” e “tiros de canhões” foram relatados por todo o período. Queda de cinzas ocorreu em quase todas as regiões próximas ao vulcão. Plumas de cinzas ascenderam até altitudes entre 1,5-5,0 km e foi dispersa em múltiplas direções. Na noite de 2 dezembro lahars desceram por drenagens e blocos incandescentes foram ejetados a 500 metros acima da cratera.
A sismicidade aumentou no dia 3 de dezembro. Fluxos piroclásticos desceram o flanco oeste do vulcão durante os dias 3-5 de dezembro. Fluxos piroclásticos foram também reportados sobre o flanco NW no dia 4 de dezembro e grandes explosões ocorreram às 1h e 30min, 6h e 00min e 13h e 30min. Queda de cinzas significante foi reportada em San Juan, Manzano (8 km a SO) e Bilbao (8 km a O). No dia 5 de dezembro, blocos incandescentes foram ejetados 300 metros acima da cratera e cinzas foram depositadas principalmente na direção leste. Atividade explosiva do tipo Estromboliana e incandescência na cratera foram observadas no dia 6 de dezembro.
O IG informou que durante os dias 7-8 de dezembro a atividade continuou no vulcão Tungurahua e sons semelhantes a “estrondos” e “tiros de canhão” foram ouvidos. Plumas de cinzas ascenderam até altitudes entre 1,5-4,0 km e se deslocaram para O e NE no dia 7 de dezembro, e O e SO no dia 8 de dezembro. Queda de cinzas foi reportada nas comunidades localizadas a O, NE e SO da montanha vulcânica. Incandescência foi observada na cratera no dia 10 de dezembro. A atividade diminuiu durante os dias 10-11 de dezembro.
O IG reportou uma diminuição na atividade no vulcão Tungurahua durante o período entre 14-20 de dezembro. Plumas de vapores ascenderam a 300 metros de altura acima da cratera no dia 15 de dezembro e adicionais plumas de vapores foram observadas no dia 17 de dezembro.
Ao contrário da semana anterior, o IG reportou que um aumento na atividade sísmica foi detectado durante os dias 21-27 de dezembro. No dia 22 de dezembro, plumas de cinzas ascenderam 500 metros acima da cratera e se deslocaram por 2 km na direção oeste. Queda de cinzas foi reportada nas cidades de Baños, Vazcún e Manzano. Uma explosão às 8h e 50min gerou dois pequenos fluxos piroclásticos que desceram a montanha por algumas drenagens. Plumas de gases e cinzas ocorreram nos dias 22 e 23 de dezembro. Na noite de 23 de dezembro foi observada atividade explosiva do tipo Estromboliana com blocos ascendendo 500 metros acima da cratera. Sons de estrondos foram ouvidos no dia 24 de novembro. Uma pluma de cinzas atingiu 500 metros acima da cratera e se deslocou nas direções oeste e sudoeste. Queda de cinzas foi reportada nos dias 23 e 24 de dezembro nas cidades de Cahuají, Manzano e Choglontus.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report
Galeras, Colômbia
O Instituto Colombiano de Geología y Minería (INGEOMINAS) reportou que observações no vulcão Galeras durante um sobrevoo no dia 29 de novembro revelou anomalias termais na principal cratera. Durante outro sobrevoo no dia 6 de dezembro cientistas observaram que as emissões de gases ascendiam a partir da cratera principal e de duas outras crateras localizadas a norte e sudoeste (Paisita e Chavas, respectivamente) e aumentaram em comparação com a semana anterior. Anomalias termais foram detectadas na cratera principal. O INGEOMINAS elevou o Nível de Alerta para III (amarelo, indicando “variações no comportamento da atividade vulcânica") no dia 6 de dezembro.
O INGEOMINAS informou que a atividade continuou no vulcão Galeras durante o período entre 7-13 de dezembro, com vapores ascendendo da principal cratera e das duas crateras localizadas a N e SO (Paisita e Chavas, respectivamente). Nos dias 9 e 11 de dezembro, terremotos de magnitudes de 2,3 e 2,5 graus, sentidos pelos residentes locais, ocorreram próximo da cratera e a uma profundidade de 1,5 km.
Segundo o INGEOMINAS a atividade se repetiu durante o período entre 14-27 de dezembro, com vapores ascendendo da cratera principal e desde as duas crateras secundárias.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report
Fuego, Guatemala
O Instituto Nacional de Sismologia, Vulcanologia, Meteorologia, e Hidrologia (INSIVUMEH) reportou que no dia 1 de dezembro explosões no vulcão Fuego produziu plumas de cinzas que ascenderam 800 metros acima da cratera e foram dispersas na direção sul. Avalanches desceram em direção a Ash Creek. Durante os dias 5-6 de dezembro plumas de cinzas atingiram altitudes entre 400-500 metros acima da cratera e se deslocaram para oeste. Um fluxo de lava com 150 metros de comprimento desceram por Ash Creek e avalanches alcançaram áreas vegetadas.
O INSIVUMEH informou que explosões nos dias 9 e 13 de dezembro no vulcão Fuego produziram sons de estrondos e plumas de cinzas que ascenderam entre 300-600 metros acima da cratera e se deslocaram nas direções O, SO e S. Avalanches de blocos desceram o flanco SO do vulcão.
Novamente o INSIVUMEH reportou que explosões no vulcão Fuego durante os dias 21-27 de dezembro geraram plumas de cinzas que ascenderam entre 200-800 metros acima da cratera. Explosões durante os dias 21-23 e 26-27 de dezembro geraram ondas de choques e sons de estrondos que foram detectados a 12 km de distância. Janelas de casas e tetos vibraram nos povoados próximos no dia 27 de dezembro. Incandescência foi observada a noite na cratera e avalanches deslocaram-se por drenagens nas direções SW-S.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report
Santa María, Guatemala
O Instituto Nacional de Sismologia, Vulcanologia, Meteorologia, e Hidrologia (INSIVUMEH) relatou que plumas desde o complexo de domos de lava Santiaguito, no vulcão Santa María, ascenderam 300 metros acima da cratera no dia 9 de dezembro e foram dispersas na direção SO. Explosões geraram sons de estrondos nesse mesmo dia. Atividade de avalanches de blocos aumentaram no flanco sul do vulcão no dia 13 de dezembro, criando fluxos piroclásticos que se depositaram na drenagem San Isidro.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report
Popocatépetl, México
O Centro Nacional de Prevencion de Desastres (CENAPRED) relatou que emissões de gases e vapores ascenderam desde o vulcão mexicano Popocatépetl e incandescência na cratera foi observada em muitas noites durante o período entre 30 de novembro-6 de dezembro. As emissões de gases e vapores contiveram ocasionalmente pequenas quantidades de cinzas no dia 30 de novembro e 5 de dezembro. Plumas de cinzas ascenderam até uma altitude de 6,7 km acima do nível do mar e foram dispersas na direção NE no dia 5 de dezembro.
O CENAPRED reportou que emissões de gases e vapores ascenderam desde o vulcão Popocatépetl durante o período entre 7-13 de dezembro e ocasionalmente contiveram pequenas quantidades de cinzas. No dia 7 de dezembro, queda de cinzas foi reportada na localidade de San Pedro (13,5 km a NO). Incandescência na cratera foi observada durante os dias 9-11 de dezembro. Fragmentos balísticos incandescentes foram observados na parte superior do vulcão no dia 9 de dezembro.
As emissões de vapores e gases continuaram no vulcão Popocatépetl durante o período entre 14-20 de dezembro segundo o CENAPRED. Emissões contendo ocasionalmente pequenas quantidades de cinzas foram detectadas nos dias 14, 15 e 20 de dezembro. Incandescência foi observada na cratera durante no início da manhã dos dias 18-19 de dezembro. Uma pluma de cinzas ascendeu 900 metros acima da cratera no dia 20 de dezembro.
Segundo o CENAPRED, emissões de vapores e gases continuaram a ocorrer no vulcão Popocatépetl durante o período entre 21-27 de dezembro. As plumas continham pequenas quantidades de cinzas nos dias 22-24 de dezembro. No dia 21 de dezembro foi observada uma pluma de gás azulada. Incandescência foi observada na cratera durante as noites de 26-27 de dezembro. Plumas de cinzas alcançaram entre 0,9-1,0 km acima da cratera nos dias 22-23 de dezembro.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report
Hierro, Ilhas Canárias, Espanha
O Instituto Geográfico Nacional (IGN) reportou que durante o período entre 30 de novembro e 6 de dezembo a erupção submarina continuou a sul da ilha El Hierro, com fragmentos de lava esporadicamente sendo observados sobre o mar. Vinte e dois eventos sísmicos foram localizados, sendo que a maior parte ocorreram no mar, a norte da ilha, em profundidades de 15-24 km e com uma magnitude máxima de 2,8 graus. Somente um desses eventos foi sentido pelos residentes.
O IGN relatou que a erupção submarina continuou a sul da ilha de El Hierro durante o período entre 7-13 de dezembro, com fragmentos de lava fumegantes sendo esporadicamente observados flutuando sobre o mar. Somente sete eventos sísmicos foram localizados durante este período, a maior parte deles posicionados no mar a norte da ilha, a profundidades de 17-23 km e com uma magnitude máxima de 2,0 graus.
Durante o período entre 14-20 de dezembro a erupção submarina continuou no vulcão El Hierro. Durante o começo do período foram registrados pulsos sísmicos de alta amplitude a cada 5-10 minutos. No dia 15 de dezembro ocorreram dois pulsos com duração de sete minutos cada, e após um tremor com amplitudes semelhantes aos dos registrados nas semanas anteriores. Seis eventos sísmicos foram localizados durante este período, com profundidades entre 3 e 22 km.
O IGN reportou que durante os dias 21-27 de dezembro a erupção submarina continuou a sul da ilha de Hierro. Doze eventos sísmicos foram localizados durante este período, a maior parte deles no mar, tanto a norte como a sul da ilha, em profundidades entre 12 e 26 km.
Segundo Volcano Discovery a erupção do vulcão El Hierro está provavelmente terminando. Após um aumento drástico e de pequena duração na atividade nos últimos dias, os tremores vulcânicos silenciaram quase que completamente no dia 28 de dezembro, mostrando, no mínimo, um sínal de exaustão. Nenhum terremoto significante ocorreu, nem outros sinais sugerindo a continuação da atividade.
Vídeos e fotos da erupção podem ser visualizados no site do Instituto Volcanológico das Ilhas Canárias, no site YouTube e também no site Eruptions e Volcano Discovery.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report
Kolumbus, Grécia
Segundo o Volcano Discovery, hoje, 13 de dezembro, às 21h e 22min (hora local), ocorreu um terremoto de 3,2 graus no pouco conhecido vulcão submarino Kolumbos, localizado a 8 km a NE da ilha grega de Santorini. Este sismo marca um dos maiores eventos nos recentes meses. O vulcão submarino, cujo pico ascende até 18 metros abaixo do nível do mar, é localizado sobre um sistema de falha ativo tectonicamente de direção SO-NE que confina a maior parte dos condutos no complexo vulcânico Santorini nos últimos 500.000 anos.
O vulcão Kolumbus erupcionou pela última vez no mês de setembro do ano de 1650, seguindo a um ano de frequentes terremotos. A erupção produziu uma grande erupção explosiva de púmices, com a queda de cinzas sendo registrada até na Turquia, e construiu uma ilha temporária. A principal fase da erupção disparou um tsunami devastador. Gases tóxicos mataram mais de 25 pessoas e centenas de animais em Santorini por sufocamento (provavelmente gás H2S).
Fonte: Volcano Discovery
Nyamuragira, Congo, África
De acordo com um informe do site Volcano Discovery do dia 23 de dezembro a erupção de flanco do vulcão Nyamuragira, que começou no início do mês de novembro, continua, mas em muito menor intensidade do que durante as primeiras semanas. Uma significante pluma de dióxido de enxofre e uma anomalia termal foram visíveis em imagens de satélites, indicando que ainda há efusão de lava, provavelmente acompanhada por atividade explosiva do tipo Estromboliana no novo conduto.
Fonte: Volcano Discovery
Zubair, Iemên
Pescadores do porto da cidade de Salif, localizada na costa do Mar Vermelho do Iemên, reportou uma erupção na ilha de Jebel Zubair, localizada a 60 km a sudoeste, com fontes de lava ascendendo entre 20-30 metros acima do cume no dia 19 de dezembro. Imagens de satélites detectaram uma pluma de SO2 no dia 19 de dezembro, enquanto que no dia 20 de dezembro mostraram uma pluma ascendendo desde uma erupção submarina a 1,5 km a SO-N da ilha de Jebel Zubair. A profundidade na área da erupção é em torno de 100 metros.
A erupção na parte norte da ilha Jebel Zubair continuou durante os dias 21-27 de dezembro. Imagens de satélites no dia 23 de dezembro mostraram uma nova ilha no local da antes erupção submarina, com uma pluma ascendendo de um conduto ativo do centro dela. A pequena ilha, com formato circular e de provável composição basáltica, estava localizada a 500 metros ao norte de Rugged Island e tinha mais de 500 metros em diâmetro. Entretanto, imagens de satélites adquiridas no dia 24 de dezembro não mostraram mais a presença emersa da ilha.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report e Volcano Discovery
Kilauea, Havaí
O US Geological Survey Hawaiian Volcano Observatory (HVO) reportou que durante o período entre 30 de novembro-6 de dezembro, o nível do lago de lava localizado no conduto dentro da cratera Halema'uma'u circulou e periodicamente ascendeu e caiu, permanecendo 75 metros abaixo da margem da cratera.
Na zona de rifte leste, incandescência foi observada nas margens leste e oeste do assoalho da cratera do cone/cratera Pu'u 'O'o e desde a fissura, denominada de 21 de setembro, localizada na porção superior do flanco sudeste do cone. No dia 2 de dezembro foi observada incandescência em uma nova área no flanco norte do cone. Fluxos de lava pahoehoe, alimentados por tubos de lavas desde a fissura, continuaram ativos em torno de 6,8 km a SE de Pu'u 'O'o no dia 3 de dezembro . Durante os dias 4-5 de dezembro o conduto na margem leste da cratera produziu fluxos de lava que preencheram parcialmente uma depressão deixada pela erupção fissural de flanco ocorrida no mês de setembro e um lago de lava “empoleirado” (perched) foi construído no dia 6 de dezembro.
Segundo o site Volcano Discovery, no dia 9 de dezembro, às 6h e 15min, a lava desde a fissura “21 de setembro” entrou pela primeira vez no oceano no local conhecido como Lae'apuki no Hawai'i Volcanoes National Park. Fluxos de lava são também ativos e vigorosos sobre toda a planície de lava.
De acordo com o HVO, no período entre 7-13 de dezembro, a situação na região do cume do Kilauea continuou semelhante aos períodos anteriores, com o lago de lava localizado na cratera Halema'uma'u circulando e periodicamente ascendendo e caindo, mas permanecendo abaixo da calha interna (75 metros abaixo do fundo da cratera). Já na região do rifte leste, incandescência foi visível ao longo das margens E e O do assoalho da cratera Pu'u 'O'o, ao longo da fissura “21 de setembro” localizada sobre o flanco SE do cone/cratera Pu'u 'O'o, e desde um “skylight” (orifício originado pelo abatimento do teto de um tubo de lava). Lava continua a erupcionar no lago de lava “empoleirado” (perched) formado no dia 6 de dezembro. Fluxos de lava do tipo pahoehoe, alimentado através de tubos de lavas desde a fissura, continuaram ativos até aproximadamente 7,0 km a SE do cone Pu'u 'O'o. Imagens de satélites nos dias 10-12 de dezembro sugeriram que a lava alcançou a costa e fluiu para dentro do oceano. Foi observado incandescência durante os dias 11-12 de dezembro desde pequenos spatter cones (cones de respingos) localizados sobre as margens E e S do assoalho da cratera Pu'u 'O'o. Pequenos fluxos de lavas foram emitidos desde a margem da cratera no dia 12 de dezembro.
Segundo o HVO, no período entre 14-20 de dezembro a situação na região do cume do vulcão Kilauea continuou a mesma das semanas anteriores. Por outro lado, na região do rifte leste, incandescência foi visível ao longo da fissura “21 de setembro”, desde um “skylight” sobre um tubo de lava e desde pequenos “spatter cones” localizados nas margens leste e sul do cone/cratera Pu'u 'O'o. Fluxos de lava do tipo Pahoehoe, com 300-400 metros de largura, alimentados por tubos de lavas desde a fissura, continuaram ativos a uma distância de 6,8 km a SE do cone Pu'u 'O'o e entraram no oceano a oeste de Ka'ili'ili. O novo delta de lava se estende 15-20 metros dentro do oceano. Durante os dias 17-20 de dezembro o fluxo de lava se ramificou, com os corpos de lava avançando a NE e O para dentro do oceano.
Durante os dias 21-27 de dezembro, o HVO reportou que o lago de lava circulou e periodicamente ascendeu e subsidiu dentro do conduto da cratera Halema'uma'u, permanecendo abaixo da calha interna (75 metros abaixo do piso da cratera). Medições diárias indicaram que a pluma gasosa originada no conduto continuou a depositar quantidades variáveis de cinzas e respingos de lava (spatter) nas proximidades. No dia 22 de dezembro, a parede sudoeste do conduto colapsou no lago de lava, ejetando lava sobre a margem da calha interna e provocando aumento na quantidade de cinzas na pluma.
Na região do rifte leste foi observada incandescência em pequenos cones de respingos (spatter cones) localizados nas margens leste e sul do assoalho da cratera Pu'u 'O'o. Fluxos de lava do tipo pahoehoe, com 300-400 metros de largura e alimentados por tubos de lava desde a fissura “21 de setembro”, continuaram ativos a 6,8 km a SE de Pu'u 'O'o e entrando no mar a oeste de Ka'ili'ili. Durante os dias 25-26 de dezembro o tubo de lava aparentou estar mais robusto e foi reportada menor atividade de fluxos de lava na superfície. Pequenas plumas foram observadas no ponto de entrada no oceano durante os dias 22-24 de dezembro e plumas fracas e ocasionais foram observadas durante os dias 25-26 de dezembro. No dia 27 de dezembro uma extrusão de lava foi visível na região da escarpa de falha pali.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report e Volcano Discovery
Gamalama, Halmahera, Indonésia
O Center of Volcanology and Geological Hazard Mitigation (CVGHM), baseado na atividade sísmica e observações visuais durante os dias 1 e 4 de dezembro, elevou o Nível de Alerta de 2 para 3 (em uma escala que varia entre 1-4) do vulcão Gamalama no dia 4 de dezembro. Plumas de cinzas ascenderam até altitudes de 2,4-3,0 km acima do nível do mar e foram dispersas na direção SE.
Segundo o site Volcano Discovery, o vulcão Gamalama erupcionou às 23h e 00min do dia 11 de dezembro. A erupção produziu pequenas quantidades de cinzas, provocando a interrupção do fornecimento elétrico em alguns locais e queda de cinzas na cidade de Ternate. Não houve informações de danos ou fatalidades. Segundo informações locais, alguns residentes foram retirados para regiões mais seguras.
Segundo jornais locais, no mínimo três pessoas morreram e entre 1.000-2.600 pessoas foram retiradas de suas residências devido à formação de lahars durante os dias 27-28 de dezembro. Os lahars destruíram muitas casas nos povoados de Tubo e Tofure e ao longo dos rios Togorara e Marikurubu. O Nível de Alerta permanece em 3.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report e Volcano Discovery
Sundoro, Java, Indonésia
Segundo o site Volcano Live no dia 6 de dezembro o Nível de Alerta do vulcão Sundoro foi elevado para 2 após um aumento na atividade sísmica. A temperatura das fumarolas na região do cume do vulcão aumentaram de 75 graus no dia 26 de novembro para 95 graus no dia 2 de dezembro. Nesse mesmo dia, uma pluma ascendeu várias dezenas de metros acima da margem da cratera. O número de terremotos vulcânicos vem aumentando nos últimos meses; foram 3 em outubro, 13 em novembro e 20 nos primeiros quatro dias do mês de dezembro. Uma zona de exclusão de 2 km foi formada em torno do vulcão. A última erupção do vulcão Sundoro ocorreu em 1971.
Fonte: Volcano Live
Marapi, Sumatra, Indonésia
Segundo o site Volcano Live o Nível de Alerta do vulcão Marapi foi elevado para 2 (em uma escala que o máximo é 4). No dia 12 de dezembro ocorreram 43 terremotos vulcânicos no vulcão. Foi criada uma zona de exclusão com um raio de 1,5 km em torno do vulcão.
Fonte: Volcano Live
Ijen, java, Indonésia
Segundo os sites Volcano Live e Volcano Discovery o Nível de Alerta do vulcão Ijen foi elevado para 2 (em uma escala que varia entre 1-4) devido a um aumento na atividade sísmica e aumento na temperatura nas fumarolas dentro da cratera do vulcão, famoso por seu lago ácido de cor turquesa e depósitos de enxofre, que são transportados da cratera por trabalhadores. Entre os dias 8-13 de dezembro foram registrados tremores harmônicos e 77 terremotos vulcânicos rasos no vulcão. A sismicidade começou a aumentar no mês de outubro de 2011 e tem continuado em elevado nível desde então. Entre os dias 1-13 de dezembro foram observadas emissões ascendendo entre 50-200 metros acima da cratera. Uma zona de exclusão de 1 km em torno do vulcão foi estabelecida. Trabalhadores e turistas estão proibidos de ingressar dentro da cratera.
Durante os dias 15-17 de dezembro a sismicidade aumentou significativamente e emissões de dióxido de enxofre em torno do lago aumentaram. No dia 17 de dezembro a cor do lago variou desde verde claro para branca. O Nível de Alerta foi elevado para 3 nesse dia.
Fonte: Volcano Live, Volcano Discovery e Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report
Dukono, Halmahera, Indonésia
Segundo um informe do site Volcano Discovery no dia 22 de dezembro, o vulcão Dukono continua a produzir explosões de cinzas, com plumas ascendendo até 1 km acima da cratera. Erupções estão ocorrendo a intervalos entre 5-15 minutos e pequenos tremores sísmicos foram frequentes.
Fonte: Volcano Discovery
Lokon-Empung, Sulawesi, Indonésia
Segundo jornais locais, três explosões originadas na cratera Tompaluan, na região entre os picos Lokon e Empung, foram registradas pelo Center of Volcanology and Geological Hazard Mitigation (CVGHM) no dia 27 de dezembro. O CVGHM detectou também 23 tremores vulcânicos profundos e 40 tremores vulcânicos rasos. Residentes e turistas estão proibidos de se aproximar a menos de 2,5 km da cratera. Baseado em observações visuais e sísmicas durante os dias 27-28 de dezembro, o Nível de Alerta permanece em 3 (em uma escala que varia entre 1-4).
No dia 29 de dezembro uma pluma de cinzas ascendeu a uma altitude de 3,7 km.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity ReportKizimen, Kamchatka, Rússia
O Kamchatkan Volcanic Eruption Response Team (KVERT) informou que a atividade sísmica no vulcão Kizimen diminuiu no período entre 25 de novembro-2 de dezembro, mas uma anomalia termal foi detectada diariamente por imagens de satélites. Um grande fluxo de lava sobre os flancos NE e E continuou a ser extravasado. Pilotos de aeronaves somente reportaram atividade de gases e vapores durante os dias 27-28 de novembro e plumas se elevaam até uma altitude de 5 km acima do nível do mar.
O KVERT reportou um aumento na atividade sísmica no vulcão Kizimen durante os dias 2-9 de dezembro e uma anomalia termal diária detectada foi observada em imagens de satélites. Um grande fluxo de lava sobre os flancos NE e E continuou a ser extravasado.
Segundo o KVERT, a atividade sísmica continuou aumentando no vulcão Kizimen durante os dias 9-16 de dezembro. Uma série de fortes eventos sísmicos foram detectados no início da manhã (5h e 47min-6h e 28min) do dia 14 de dezembro. Explosões possivelmente produziram plumas de cinzas que ascenderam até uma altitude de 7,5 km acima do nível do mar. Imagens de vídeos mostraram avalanches quentes originadas a partir fluxos de lavas e ocasionais grandes fluxos piroclásticos. Um grande fluxo de lava nos flancos NE e E continuou a ser extravasado.
O KVERT reportou atividade sísmica moderada no vulcão Kizimen durante os dias 16-30 de dezembro. A anomalia termal diária continuou a ser observada em imagens de satélites. O fluxo de lava continuou a ser extravasado nos flancos NE e E. Uma pluma de cinzas atingiu 5,2 km de altura acima do nível do mar no dia 28 de dezembro.
O Código de Cores de Alerta permaneceu em laranja.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report
Shiveluch, Kamchatka, Rússia
O Kamchatkan Volcanic Eruption Response Team (KVERT) relatou que no período entre 25 de novembro-9 de dezembro um fluxo de lava viscoso continuou a ser extravasado na cratera formada durante a erupção 2010. Moderada atividade fumarólica foi observada no domo de lava durante os dias 28 e 29 de novembro e 3-6 de dezembro.
A atividade sísmica detectada no vulcão Shiveluch durante o período entre 9-16 de dezembro foi moderada segundo o KVERT. Imagens de satélites mostraram uma anomalia termal diária sobre o domo de lava. Um viscoso fluxo de lava continua a ser emitido desde a cratera formada durante a erupção 2010. Atividade fumarólica moderada no domo de lava foi observada durante os dias 10-11 e 13-15 de dezembro. Uma erupção no dia 19 de dezembro produziu uma pluma que ascendeu a 6,1 km de altitude acima do nível do mar e se deslocou na direção leste. No dia 20 de dezembro, outra erupção produziu uma pluma de cinzas que atingiu uma altitude de 4,3 km acima do nível do mar e foi dispersa na direção SE.
A atividade sísmica continuou moderada durante os dias 16-30 de dezembro e uma grande anomalia termal continuou sendo observada sobre o vulcão nesse período. Explosões produziram plumas de cinzas que ascenderam a uma altitude de 6 km acima do nível do mar no dia 19 de dezembro. O fluxo de lava continuou a ser emitido pela cratera formada na erupção de 2010. Atividade fumarólica moderada foi observada no domo de lava durante os dias 18-21 e 22-24 de dezembro.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report
Cleveland, Ilhas Aleutas
O Alaska Volcano Observatory (AVO) informou que uma nuvem de cinzas originada no vulcão Cleveland ascendeu a uma altitude de 4,6 km acima do nível do mar e se deslocou por 80 km na direção ESE no dia 29 de dezembro, levando o AVO a aumentar o Código de Cores de Alerta de amarelo para laranja. Entretanto, no dia 30 de dezembro o Código de Cores de Alerta foi diminuído para amarelo devido a falta de sinais de atividade explosiva.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report
Última atualização (Sex, 06 de Janeiro de 2012 01:12)