Hoje | 9 | |
Ontem | 45 | |
Esta semana | 159 | |
Semana pass. | 377 | |
Este mês | 1007 | |
Mês passado | 1241 | |
Todos dias | 819782 |
Conteúdo : 107
Links da Web : 28
Visualizações de Conteúdo : 1084542
Tungurahua, Equador
No dia 22 de novembro, às 22h e 35min, foi registrada uma erupção explosiva súbita, que gerou uma coluna de cinzas de mais de 7 km de altura. Material incandescente foi ejetado de maneira balística e desceu pelos flancos do vulcão até uma distância de 1,5 km do cume da montanha. A coluna de cinzas atingiu entre 11-12 km de altura acima do nível do mar e se deslocou por 37 km na direção SW.
Houve informação de queda de cinzas e cascalhos em povoados localizados a oeste do vulcão. A explosão foi bastante energética, não gerou ruído, mas foi percebida como um tremor. A coluna gerada não se sustentou por muito tempo, mas continuaram se registrando explosões de menor tamanho, com colunas de cinzas atingindo entre 7-8 km acima do nível do mar. Sons de rugidos foram escutados em torno do vulcão. Lahars se formaram nas drenagens no setor SW e barraram temporariamente o rio Puela.
A coluna gerada pela primeira explosão foi vertical e foi observada a geração de raios em seu interior. Desde várias semanas atrás, tem se registrado eventos sísmicos de faturamento de rochas e de movimento de fluídos, que no geral tem sido pouco energético, mas evidenciam atividade interna. Entre 12 e 14 de novembro, ocorreram pequenas explosões e no dia 13, às 17h e 46min, foi observado uma emissão com conteúdo pequeno de cinzas, que alcançou 200 metros sobre o cume. No dia 22 de novembro, às 14h e 08min, portanto antes da erupção maior, foi registrada uma explosão de baixa energia, escutada com clareza nos arredores do vulcão, acompanhada de queda de blocos nos flancos superiores e de uma emissão com conteúdo baixo a moderado de cinzas.
Durante os dias 23-25 de novembro, explosões produziram plumas de cinzas que atingiram menos do que 7 km de altura acima do nível do mar. Queda de cinzas foi reportada em áreas dentro de 8 km de distância, em múltiplas direções. Atividade explosiva estrombolianas foi observada a noite.
Durante os dias 25-26 e 29 de novembro, blocos incandescentes foram observados rolando pelos flancos do vulcão. Entre 26-29 de novembro, plumas de cinzas e vapores atingiram 5,5-9 km acima do nível do mar e se deslocaram para SW e W. Queda de cinzas foi reportada em áreas dentro de 8 km a favor do vento e sons de estrondos foram ocasionalmente ouvidos. Na noite entre 28-29 de novembro, atividade explosiva estrombolianas ejetou blocos que rolaram 400 metros pelos flancos do vulcão. Imagens de satélites no dia 29 de novembro mostraram um aumento na concentração de dióxido de enxofre na coluna eruptiva.
Fonte: Instituto Geofísico Equatoriano e Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report
Villarrica, Chile
Segundo informações do Buenos Aires VAAC, nos dias 1-2 de novembro, plumas de cinzas ascenderam do vulcão Villarrica até altitudes de 3,7-4,6 km acima do nível do mar e se deslocaram nas direções N, NE, E e E-SE. Não foram detectadas cinzas em imagens de satélites. No dia 2 de novembro uma pluma de gases e vapores se deslocou na direção nordeste.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report
Soufriere Hills, Ilha de Montserrat, Caribe
O Montserrat Volcano Observatory (MVO) informou que fluxos piroclásticos ocorreram a partir do domo de lava da cúpula do vulcão Soufriere Hills nos dias 5, 6 e 9 de novembro, e se deslocaram através de Gages valley (1,5 km de deslocamento), Tar river valley e na parte norte do domo de lava, respectivamente. Ocorreu pequena queda de cinzas em áreas não habitadas da parte norte da ilha de Montserrat associada com o evento do dia 9 de novembro.
Observações realizadas por helicóptero revelaram que a parte oeste do domo de lava, imediatamente a leste de Chances Peak, está muito inclinada e tem aumentado de tamanho devido a desmoronamentos e queda de rochas. Portanto, é provável que ocorra formação de fluxos piroclásticos em Gages valley.
Devido a claras visões do domo de lava na semana entre 5-12 de novembro foi possível observar incandescência visível a olho nu em vários locais do domo de lava. Alguns pontos de incandescência estão acima dos 500 graus Celsius. Esta observação indica claramente que apesar da ausência de extrusão de lava durante nove meses, partes do domo de lava permanecem quentes. A incandescência é devido provavelmente a passagem de gases quentes de origem profunda através de fraturas no domo de lava.
Um pequeno lahar ocorreu no vale de Belham na manhã do dia 7 de novembro. O Nível de Alerta permanece em 3 (em uma escala que varia entre 1 e 5).
Fonte: Montserrat Volcano Observatory
Fuego, Guatemala
No dia 12 de novembro, o Instituto Nacional de Sismologia, Vulcanologia, Meteorologia, e Hidrologia (INSIVUMEH) informou que explosões desde o vulcão Fuego produziram plumas de cinzas que atingiram 800 metros acima da cratera e se deslocaram nas direções S e SW. À noite, materiais incandescentes foram ejetados a pequena altura acima da cratera. Avalanches ocorreram em torno da margem da cratera. Análises das imagens de satélites mostraram que as plumas de cinzas originadas nos dias 12-13 de novembro foram deslocadas por até 37 km de distância.
Durante os dias 18-22 de novembro, o INSIVUMEH reportou que explosões desde o vulcão Fuego produziram plumas de cinzas que atingiram 1 km acima da cratera e deslocaram-se para S, SW e W. Material incandescente foi ejetado a 100 metros acima da cratera e avalanches ocorreram. Queda de cinzas foi reportada nas áreas a favor do vento, incluindo povoados situados a 10 km a W da montanha vulcânica. Algumas explosões foram acompanhadas por sons de estrondos e ondas de choque detectadas a uma distância de 8 km.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report
Santa María, Guatemala
O Instituto Nacional de Sismologia, Vulcanologia, Meteorologia, e Hidrologia (INSIVUMEH) relatou que nos dias 17 e 22 de novembro explosões no complexo de domos de lava do vulcão Santa María produziram plumas de cinzas que atingiram entre 0,7-1 km acima da cratera e se deslocaram para E e SW, respectivamente. Queda de cinzas foi reportada em fazendas localizadas a sul do complexo vulcânico.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report
Arenal, Costa Rica
O Observatorio Vulcanologico y Sismologico de Costa Rica-Universidad Nacional (OVSICORI-UNA) informou que a atividade originada na Cratera C do vulcão Arenal durante o mês de novembro foi pequena, consistindo de emissões de gases, esporádicas erupções do tipo Estrombolianas e ocasionais avalanches. Chuva ácida e pequena quantidade de material piroclástico ejetado afetaram os flancos E, NE e SE. A Cratera D produziu somente atividade fumarólica.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report
Poás, Costa Rica
O Observatorio Vulcanologico y Sismologico de Costa Rica-Universidad Nacional (OVSICORI-UNA) relatou que durante o mês de novembro várias erupções freáticas originadas na parte central da Laguna Caliente, o lago do cume do vulcão Poás, ejetaram material que caíram dentro do lago, ocasionalmente produzindo pequenas ondas. Plumas de gases com coloração escura ascendeu entre vários metros a dezenas de metros acima da superfície do lago. A temperatura do domo de lava foi de 630 graus Celsius em áreas acessíveis. Plumas fumarólicas desde o domo ascenderam a 1 km de altura e se deslocaram nas direções W e SW. Algumas folhagens sobre o flanco SW do vulcão, em torno de 3,5 km de distância da cratera, mostraram sinais de danos provocados por gases.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report
Merapi, Ilha de Java, Indonésia
O vulcão Merapi erupcionou novamente no dia 3 de novembro no maior evento explosivo desde o começo da erupção no final do mês de outubro. A erupção expeliu nuvens de cinzas até uma altura de 9 km acima da cratera do cume e colocou em pânico os residentes próximos da montanha. A energia da explosão foi três vezes maior do que a da primeira erupção que iniciou a atividade na semana passada. As autoridades expandiram a zona de perigo para 15 km em torno do centro vulcânico e fecharam no mínimo três abrigos. As condições na região pioraram ainda mais devido as fortes chuvas na região. A erupção foi seguida por vários tremores sísmicos e um novo de lava se instalou na cratera do cume do vulcão. Mais de 70 mil pessoas foram retiradas da região e 44 morreram desde o começo da erupção na semana passada. A poderosa erupção do dia 3 de novembro produziu queda de cinzas em locais situados a 260 km de distância do vulcão.
Uma nova e forte erupção ocorreu no dia 4 de novembro, por volta da meia-noite (hora local – em torno de 15h no horário de Brasília), matando uma dúzia de pessoas e ferindo cerca de 50 pessoas, o que elevou o número de mortes para 56 desde que a erupção começou no final do mês de outubro de 2010. Entretanto, informações locais, ainda não confirmadas, indicam que no mínimo 35 pessoas morreram e 65 ficaram feridas, muitas gravemente, após um fluxo piroclástico atingir o povoado de Bronggan, situado a 15 km da cratera do vulcão. A explosão foi ouvida a 20 km de distância e os fluxos piroclásticos se deslocaram pelos flancos do vulcão até uma distância aproximada de 13-15 km. Cientistas informaram que essa última explosão pode ter sido seis vezes mais forte do que a primeira erupção que ocorreu no dia 26 de outubro. A zona de exclusão foi ampliada de 15 para 20 km em torno da montanha.
Novas informações apontam que na verdade ocorreram três grandes erupções explosivas, e não somente uma, no dia 4 de novembro. Estes eventos formaram fluxos piroclásticos que percorreram uma distância de até 18 km sobre os flancos da montanha, matando pessoas em suas casas. O magma está ascendendo dentro do vulcão desde uma profundidade de 7 km abaixo da cratera e uma grande erupção é possível. A erupção do dia 3 de novembro foi acompanhada por sons de trovões que foram ouvidos a uma distância de até 25 km. Este atual ciclo de erupções do vulcão Merapi é o maior nos últimos 100 anos. Aproximadamente 85.000 pessoas foram retiradas de suas residências (25.000 em Yogyakarta e 60.000 na região central de Java). O vulcão Merapi permanece no Nível de Alerta 4 (vermelho).
Segundo o site Volcano Live, erupções de alta intensidade continuam a ocorrer no vulcão Merapi no dia 6 de novembro. Forte queda de cinzas está ocorrendo sobre os flancos do vulcão. Espessos depósitos de cinzas estão sendo combinados com a água da chuva que está caindo na região e criando um perigoso lahar. A zona de exclusão permanece com um raio de 20 km em torno da montanha, e limita a cidade de Yogyakarta. Sons de estrondos podem ser ouvidos a uma distância de 20 km. Fluxos piroclásticos clamaram mais vidas na sexta-feira (4 de novembro), elevando o total de mortos desde que a erupção começou no dia 26 de outubro para 118. Soldados resgataram no mínimo 78 corpos desde suas residências e ruas cobertas por um depósito de 30 cm de cinzas vulcânicas. Os corpos foram encontrados na frente de casas e nas ruas e aparentemente foram mortos quando foram atingidos por gases quentes quando tentavam escapar. Alguns hospitais estão superlotados com pessoas feridas. Aproximadamente 200.000 mil pessoas que vivem sobre os flancos da montanha foram evacuadas para abrigos de emergência. A última erupção, a mais forte de todas, devastou os povoados de Bronggang e Slodokan, situados a 15 km da cratera. Queda de cinzas tem sido reportada desde centenas de quilômetros do vulcão. Esta erupção liberou até o momento 50 milhões de metros cúbicos de material vulcânico no ar, fazendo desta a maior erupção dos últimos 100 anos. Plumas de cinzas continuam a ascender até altitudes aproximadas de 10 km. O governo indonésio anunciou um programa de $11 milhões de dólares para comprar o gado ainda remanescente sobre os flancos da montanha e fazer com isso que os fazendeiros saiam de suas residências. O programa também servirá para compensar os fazendeiros por animais perdidos durante a erupção.
O vulcão Merapi permanece no mais elevado nível de alerta, o vermelho. No dia 7 de outubro, fluxos piroclásticos se estenderam por 4 km desde a cratera. Emissões de cinzas se elevaram até uma altura de 4 km acima do cume da montanha vulcânica no dia 8 de novembro. As erupções continuam em alta intensidade e estão ocorrendo continuamente desde o dia 3 de novembro. Alguns residentes têm ignorado os alertas para ficarem longe das áreas de perigo, e têm retornado para suas terras para alimentar os animais. A área de segurança para as pessoas continua em um raio de 20 km em torno da cratera. Voos internacionais para a capital Jakarta, que tinham sido suspensos temporariamente no dia 7 de novembro, retornaram ao normal no dia 8. A nuvem de cinzas e gases (SO2) da erupção alcançou à costa oeste da Austrália e viaja a uma altitude de 15.000 metros.
Ocorreu uma leve redução nas erupções no vulcão Merapi no dia 9 de novembro. Entre a meia-noite e às 6h da manhã ocorreu somente um fluxo piroclástico. Sons de estrondos foram ouvidos vindos do vulcão às 14h e 08min, e por volta das 17h, à coluna de cinzas alcançou uma altura de 1.500 metros acima da cratera. Incandescência foi vista no domo de lava e sons de avalanches de lava foram ouvidos. A deposição de cinzas nos canais fluviais em torno da montanha está criando condições para a formação de perigosos lahars.
No dia 10 de novembro, as emissões de cinzas alcançaram uma altura de 800 metros acima da cratera. Depósitos de cinzas preenchem todos os vales de rios circundando o vulcão. A zona de exclusão de 20 km de raio em torno da montanha continua em vigor. Entre a meia-noite e o meio-dia ocorreram 4 terremotos vulcano-tectônicos e um fluxo piroclástico. O aeroporto internacional da cidade de Yogyakarta permanece fechado, sendo que é esperada a reabertura para voos domésticos no dia 15 de novembro, se as emissões de cinzas diminuírem. Os voos para aquela cidade foram deslocados para as cidades de Solo e Semarang. O vulcão Merapi permanece no nível de alerta mais elevado, vermelho (4).
Erupções continuaram a ocorrer no vulcão Merapi no dia 11 de novembro. Sons de trovões foram ouvidos desde o vulcão e leve queda de cinzas foi reportada. Emissões de cinzas atingiram 700 metros acima do cume. Fluxos piroclásticos deslocaram-se pela drenagem K. Gendol até uma distância de 3 km. Depósitos de cinzas são localizados em todos os vale nos setores sudeste, sul, sudoeste, oeste e noroeste do vulcão.
No dia 12 de novembro, entre a meia-noite e às 6h, as erupções continuaram a ocorrer. Emissões de colorações variando de marrom a esbranquiçadas atingiram 800 metros acima do cume.
Na sexta-feira, dia 13 de novembro, as emissões de cinzas alcançaram 1000 metros acima do cume. Sons de estrondos de intensidade moderada foram ouvidos vindos do vulcão. Pequena quantidade de queda de cinzas foi reportada alguns povoados. Dois fluxos piroclásticos foram registrados. O primeiro ocorreu às 12h e 54min com uma duração de 3 minutos e uma distância percorrida de 4 km na direção de K. Gendol e K. Talang. O segundo fluxo piroclástico ocorreu às 17h e 38min. Lahars formados na drenagem K. Boyong têm alcançado povoados situados a até 16 km de distância desde o cume do vulcão Merapi.
No dia 16 de novembro, aproveitando uma diminuição na atividade do vulcão Merapi nos últimos dias que levou a uma redução no tamanho da zona de exclusão em torno do vulcão Merapi de 20 km para 10 km, milhares de pessoas retornaram aos seus povoados cobertos de cinzas nos flancos da montanha. O último balanço de vítimas desde que a erupção começou no dia 26 de outubro indica que 259 pessoas perderam a vida e 390.000 tiveram que ser retiradas de suas residências e levadas para áreas mais seguras. O vulcão Merapi emitiu estrondos e expeliu cinzas e fragmentos vulcânicos no dia 16 de novembro, mas a atividade diminuiu fortemente nos últimos dias.
No dia 18 de novembro, ocorreu um fluxo piroclástico de baixa intensidade e depósitos de lahars foram observados em diversas drenagens. O aeroporto de Yogyakarta voltou a operar no dia 20 de novembro. No dia 21 de novembro, outro fluxo piroclástico foi detectado e mais cinco foram registrados no dia seguinte. No dia 23 de novembro, lahars carregaram materiais com mais de 1 metro de diâmetro. O número de mortos durante a erupção do vulcão Merapi alcançou 322 e mais de 130.000 pessoas continuam em abrigos temporários.
O CVGHM reportou que avalanches nos flancos do vulcão Merapi foram detectadas pela rede sísmica durante os dias 25-30 de novembro. Plumas atingiram entre 100-800 metros acima da cratera durante os dias 25 e 27-30 de novembro. Incandescência também foi observada por câmeras de vídeo. Um lahar foi formado em Code River atingindo a cidade de Yogyakarta, 30 km a S-SW do vulcão, inundando ruas, danificando pontes e provocando a retirada de 1.000 moradores. O Nível de Alerta permanece em 4, o mais elevado nível, em uma escala que varia entre 1-4.
Fonte: Volcano Live, Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report, Jakarta Post e BBC News
Bromo, Caldeira Tengger, Indonésia
O Center of Volcanology and Geological Hazard Mitigation (CVGHM) reportou que durante o mês de novembro a sismicidade no vulcão Bromo aumentou e dois tremores vulcânicos rasos foram detectados no dia 8 de novembro. A altura das plumas de gases e vapores aumentou durante o mês, indo de 75 metros acima da cratera durante os dias 1-7 de novembro para 100-250 metros acima da cratera durante os dias 8-23 de novembro. O número de tremores sísmicos aumentou para 540 entre 8-14 de novembro e 354 entre 15-21 de novembro. Tremores contínuos foram registrados nos dias 22-23 de novembro.
O Nível de Alerta foi elevado para 3 (em uma escala entre 1-4) no dia 23 de novembro. Moradores e turistas não são mais permitidos dentro de um raio de 3 km em torno da cratera. Naquela mesma noite, a atividade sísmica aumentou e pluma de cor branca a acinzentada ascendeu entre 200-300 metros acima da cratera. O Nível de Alerta foi então elevado novamente, agora para 4. As áreas para turistas em torno do vulcão Bromo foram fechadas.
Uma erupção de cinzas ocorreu no dia 26 de novembro, sendo que a pluma eruptiva foi detectada em imagens de satélites a uma altitude de 13,7 km acima do nível do mar. Imagens de satélites nos dias 27-29 de novembro mostraram plumas de cinzas a uma altitude de 4,3 km acima do nível do mar. O aeroporto doméstico da cidade de Malang, situado a 25 km a oeste do vulcão, foi fechado no dia 29 de novembro.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report e Volcano News
Anak Krakatau, Indonésia
O jornal Jakarta Post informou no dia 2 de novembro que a frequência das explosões do vulcão Anak Krakatau tem aumentado lentamente para 100 por dia desde o dia 25 de outubro. Durante os dias 31 de outubro-1 de novembro foram registradas 251 explosões.
Segundo o site Volcano Live, no dia 17 de novembro, as erupções continuam no vulcão Anak Krakatau. Explosões têm sido escutadas por pessoas situadas na costa oeste da ilha de Java. Alguns moradores do povoado de Anyer ficaram aflitos após terem ouvido três fortes explosões no dia 14 de novembro. O número de terremotos vinculados com as explosões aumentou para 933 no dia 12 de novembro. As pessoas estão sendo alertadas para se manterem a uma distância de 3 km do vulcão. Apesar das explosões, o Nível de Alerta do vulcão Anak Krakatau continua em 2.
Semeru, Java, Indonésia
No dia 4 de novembro, o Center of Volcanology and Geological Hazard Mitigation (CVGHM) reportou que de agosto a outubro a atividade sísmica aumentou no vulcão Semeru, acompanhado por ocasionais plumas de gases que atingiram entre 400-500 metros acima da cratera. Durante o mês de setembro, em três ocasiões, avalanches incandescentes percorreram 400 metros na direção sudeste ao longo da drenagem Besuk Kembar. No mês de outubro, foi observada incandescência na cratera. Avalanches incandescentes se deslocaram por 600 metros na direção leste, pela drenagem Besuk Kembar, no dia 2 de novembro, e por 4 km no dia 4 de novembro, através da mesma drenagem e também por Besuk Bang. O CVGHM notou que o domo de lava localizado na cratera está crescendo. O Nível de Alerta permanece em 2 (em uma escala que varia entre 1 e 4).
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report
Bulusan, Luzon, Filipinas
O Philippine Institute of Volcanology and Seismology (PHIVOLCS) relatou que uma erupção no vulcão filipino Bulusan no dia 6 de novembro, às 8h e 11min, ejetou uma coluna de cinzas e vapores que alcançou uma altura aproximada de 600 metros acima da cratera. A ejeção de cinzas foi refletida como terremoto do tipo explosão que persistiu por 57 segundos. Quatro terremotos vulcânicos foram registrados antes do evento explosivo pela rede sísmica. Quantidades traços de queda de cinzas foram reportadas em diversas áreas entre 6-10 km a noroeste da cratera. O Nível de Alerta foi elevado pelo PHIVOLCS de 0 para 1 (de um total de 5) e há proibição de circulação de pessoas dentro da zona de exclusão de 4 km de raio em torno da montanha.
Após a erupção, a atividade do vulcão foi caracterizada por forte emissão de vapores esbranquiçados que alcançaram uma altura máxima de 200 metros acima da cratera. No dia 7 de novembro, o PHIVOLCS notou que a atividade sísmica aumentou no vulcão Bulusan, sendo registrados pela rede sísmica 10 terremotos vulcânicos e quatro eventos explosivos em um período de 24 horas.
No dia 8 de novembro, às 6h e 45min, ocorreu outra explosão freática a partir da cratera do cume do vulcão Bulusan que persistiu por 5 minutos e produziu uma coluna de cinzas que atingiu 700 metros acima da cratera. Houve queda de cinzas nas regiões NW, W e W-SW do centro vulcânico. Fraca a moderada emissão de vapores ocorreram após a explosão. A rede sísmica registrou 28 terremotos vulcânicos no período de 24 horas.
Dois novos eventos explosivos ocorreram no dia 9 de novembro, às 15h e 30min e às 15h e 43min, produzindo plumas de cinzas que ascenderam a 1.000 e 800 metros, respectivamente, e se dirigiram na direção da cidade de Irosin, situada a SW. Ambas as explosões foram acompanhadas por sons de estrondos. Depósitos de cinzas com 2 mm de espessura foram reconhecidos em áreas situadas a SW e W-NW da montanha. Pesquisas posteriores na região da cratera mostraram que as explosões provocaram a junção das duas crateras formadas na erupção de 2006-2007 em uma cratera só. O exame dos depósitos de cinzas do dia 9 de novembro indicou que os grãos de cinzas são antigos e nenhum novo material magmático foi envolvido no evento (característica de erupção freática).
Uma nova explosão de cinzas ocorreu às 6h e 59 min do dia 12 de novembro desde a cratera do cume do vulcão Bulusan. A erupção produziu uma nuvem de cinzas e vapores que atingiu 700 metros acima do cume do vulcão e foi deslocada na direção SW provocando queda de cinzas em múltiplas áreas nessa direção. Antes do evento, fraca emissão de vapores foi observada na cratera e a rede sísmica tinha registrado somente quatro terremotos vulcano-tectônicos.
Somente fraca emissão de vapores foi observada na cratera entre os dias 13-14 e 14-15 de novembro. Entretanto, na noite de 15 de novembro, uma nova explosão foi seguida por queda de cinzas nas áreas próximas.
Após alguns dias com fraca atividade de emissão de vapores, foi registrado um terremoto vinculado à explosão coincidente com sons de estrondos e formação de uma pluma de cinzas que atingiu 2 km de altura acima da cratera. Depósitos de cinzas com até 3 mm de espessura foram registrados em diversas áreas. Segundo informações locais, em torno de 500 famílias foram evacuadas e algumas rodovias locais estão intransitáveis.
No dia 24 de novembro, o PHIVOLCS reportou que uma explosão foi registrada pelos sismógrafos por quase seis minutos, produzindo uma pluma de cinzas que se elevou 1 km acima da cratera. A queda de cinzas foi confinada a porção superior da montanha. No dia 26 de novembro foi registrado um terremoto associado com explosão, mas o mau tempo impediu observações visuais. Nos outros dias do final do mês de novembro apenas vapores foram emitidos na cratera do vulcão.
Fonte: Philippine Institute of Volcanology and Seismology (PHIVOLCS) e Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report
Kilauea, Havaí
Durante o período entre 3-30 de novembro, o United States Geological Survey Hawaiian Volcano Observatory (HVO) reportou que a atividade no vulcão Kilauea continuou desde a caldeira do cume e na zona de rifte leste. Na caldeira do cume, o nível da superfície do lago de lava no conduto profundo dentro da cratera Halema'uma'u permaneceu estável entre 140-160 metros abaixo do fundo da cratera. Periodicamente a lava ascendeu em torno de 20 metros acima daquele nível, produzindo incandescência noturna na margem noroeste da caldeira. Uma pluma foi deslocada desde o conduto na direção SE e depositou cinzas nas áreas próximas.
Na zona de rifte leste, a lava continuou a fluir através do sistema de tubos de lava TEB e “alimentou” alguns pequenos fluxos de lava sobre a planície costeira e no ponto de entrada do delta Puhi-o-Kalaikini. Algumas extrusões de lavas de pequenas durações ocorreram na porção do tubo de lava que cruza a rodovia 130. Incandescência foi frequentemente visível desde condutos localizados na parte norte do assoalho da cratera Pu'u 'O'o. Espirros de lava (spattering) foram vistos durante os dias 18-19 de novembro e um lento fluxo de lava começou a se movimentar ao meio-dia de 19 de novembro.
Um fluxo de lava que extravasou do tubo de lavas no dia 24 de novembro avançou na direção de uma casa abandonada na região de Kalapana Gardens, e no dia 27 de novembro, incendiou e destruiu a estrutura. Incandescência foi visível nos condutos localizados na parte norte da cratera Pu'u 'O'o no dia 23 de novembro, pouco antes de começar a "respingar" (spatter) lava e alimentar um pequeno fluxo. A lava continuou a fluir e avançar na direção leste durante o período entre 24 de novembro-1 de dezembro.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report
Manam, Nova Guiné, Oceano Pacífico
O Rabaul Volcano Observatory (RVO) informou que durante os dias 19-25 de novembro plumas de cinzas com coloração marrom a cinza escuro foram observadas a uma altura entre 400-500 metros acima da cratera sul do vulcão Manam. Residentes da ilha reportaram sons ocasionais de estrondos e rugidos vindos do vulcão. Materiais incandescentes ejetados caíram em torno da cratera, mas ocasionalmente precipitaram nos vales a SE e SW do centro vulcânico. Vapores esbranquiçados foram emitidos pela cratera principal e incandescência foi visível na cratera em várias noites desde o dia 21 de novembro.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report
Sakura-jima, Kyushu, Japão
Durante os dias 3-5, 7-9 e 10-17, 19-21, 23 e 24-30 de novembro, explosões desde o vulcão Sakura-jima produziram plumas de cinzas que atingiram altitudes entre 1,2-4,3 km acima do nível do mar e se deslocaram nas direções E, ESSE e SE.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report
Suwanose-jima, Riyukyu, Japão
Explosões ocorreram no vulcão Suwanose-jima nos dias 18-23 e 27-30 de novembro. As plumas de cinzas atingiram uma altitude entre 1,5-2,1 km acima do nível do mar.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity ReportKlyuchevskoy, Kamchatka, Rússia
O Kamchatkan Volcanic Eruption Response Team (KVERT) reportou que durante o período entre 29 de outubro-3 de novembro a atividade sísmica no vulcão Klyuchevskoy esteve acima dos níveis normais para a região e atividade explosiva do tipo estromboliana foi observada. Imagens de satélites mostraram uma anomalia termal sobre o vulcão e plumas de cinzas deslocaram-se por até 480 km na direção Sudeste. Atividade explosiva do tipo Vulcaniana produziram plumas de cinzas que se atingiram uma altitude de 7 km acima do nível do mar durante os dias 31 de outubro e 1-4 de novembro. A sismicidade rapidamente diminuiu no dia 4 de novembro e somente atividade de gases e vapores foi observada. No dia 9 de novembro, o KVERT reportou que a erupção que começou em agosto de 2009 finalizou no dia 4 de novembro e que a sismicidade continuou a decrescer e somente atividade fumarólica foi observada nos dias 9-10 de novembro. O Código de Cores de Alerta foi diminuído de laranja para amarelo.
No final do mês de novembro a atividade aumentou novamente no vulcão Klyuchevskoy. Após ter sido registrado forte atividade fumarólica, formação de plumas de cinzas e identificada uma anomalia termal em imagens de satélites, o KVERT ascendeu o Nível de Alerta para laranja. No dia 25 de novembro uma pluma de cinzas ascendeu até a altitude de 7,9 km acima do nível do mar. Possíveis erupções em imagens de satélites nos dias 27 e 29 de novembro produziram plumas de cinzas que atingiram 5,8 e 6,7 km acima do nível do mar, respectivamente.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report
Kizimen, Kamchatka, Rússia
Várias novas fumarolas foram formadas na região do cume e no flanco sudoeste do vulcão Kizimen na metade do mês de novembro de 2010. No dia 17 de novembro uma pluma de cinzas ascendeu a uma altitude de 3 km de altura. Uma pequena quantidade de pó vulcânico cobriu o flanco sudoeste do vulcão. A sismicidade do vulcão tem estado acima dos níveis normais e uma anomalia termal foi notada em imagens de satélites. O Nível de Alerta do vulcão Kizimen está em amarelo.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report, Kamchatkan Volcanic Eruption Response Team e Volcano News
Sheveluch, Kamchatka, Rússia
O Kamchatkan Volcanic Eruption Response Team (KVERT) reportou que atividade sísmica moderada foi detectada durante os dias 5-12 de novembro e uma grande anomalia termal sobre o vulcão foi observada em imagem de satélite. Dados sísmicos sugerem que possíveis plumas de cinzas ascenderam até altitudes de 6,5 e 7 km acima do nível do mar nos dias 6 e 8 de novembro, respectivamente. Plumas de cinzas detectadas em imagens de satélites durante os dias 7-9 de novembro se deslocaram por 150 km na direção sudeste. Uma pluma de cinzas observada no dia 10 de novembro atingiu uma altitude de 5 km acima do nível do mar. O KVERT notou que o crescimento do domo de lava continua.
Durante os dias 13-14 de novembro plumas de cinzas observadas em imagens de satélites atingiram entre 4,6-5,2 km acima do nível do mar. Uma possível erupção no dia 16 de novembro produziu uma pluma de cinzas que ascendeu até uma altitude de 3, 7 km acima do nível do mar. Forte atividade de emissão de gases e vapores foi observada nos dias 19, 20, 22 e 24 de novembro. Plumas de cinzas atingiram 5,8 km acima do nível do mar nesses dias. O Nível de Alerta continua em laranja.
Fonte: Smithsonian/USGS Weekly Volcanic Activity Report e Kamchatkan Volcanic Eruption Response Team
Última atualização (Qua, 29 de Dezembro de 2010 23:34)